Fabricantes de trator procuram atender cultivos intensivos como o café
A cultura do café, apesar de ser uma comodity, com vastas áreas de plantio no Brasil, é cada vez mais uma cultura intensiva. Mesmo nas áreas planas dos cerrados de Minas e Bahia, a irrigação por gotejamento ou mesmo com pivot central, tornaram a cultura uma exploração de alto rendimento. A mecanização dos tratos e da colheita a caracterizam como uma “atividade do agronegócio”.
Para não ficar para trás, os pequenos e médios produtores, principalmente do chamado café de montanha, precisam também investir em tecnologia. E nesse caso a mecanização tem que ser compatível com a topografia local. Sul de Minas e o Circuito das Águas Paulistas são os melhores exemplos dessa situação. Ali, o terraceamento de áreas já plantadas ou reformadas tem feito os empresários rurais investirem no preparo dos talhões com o aluguel de máquinas ou a compra de novos equipamentos.
Colheitadeiras de pequeno porte, com capacidade de trabalho em terrenos com alta declividade, também estão na mira dos cafeicultores.
No segmento industrial, as empresas procuram atender a demanda com modelos específicos. E não somente na questão tecnológica, mas na questão financeira também. Uma das empresas do setor aceita até a aquisição do trator, em 3 anos, pagos com sacas de café.
Abaixo mostramos uam sequência de fotos de como é fito o trabalho em áreas já cultivadas.
Engenheiro Agrônomo Antonio Bliska Júnior
Editor Técnico da Revista Plasticultura/ Feagri Unicamp/ Cobapla