Marcos Facó, diretor de comunicação e marketing da Fundação Getulio Vargas, disse ao jornal Estadão anteontem (12) que redes sociais não têm o poder de eleger ninguém
Ele atribui isso a uma grande predominância nos rincões do interior do país, das mídias rádio e TV.
Consequentemente, quando falamos de agronegócio, falamos do interior brasileiro, e um interior que despertou nos últimos 30 anos mais efetivamente.
O que move a boa comunicação está na qualidade da essência do seu fundamento. Existem verdades que não morrerão jamais, e ao mesmo tempo, uma série de retalhos de partículas de verdades que nos permitiriam contar um monte de mentiras.
A última pesquisa da ABMRA – Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegocio feita em 2017 registrou e surpreendeu com crescimento da mídia do rádio, como a mais capilar e com audiência elevada junto aos produtores rurais.
Mídias sociais é a segunda em crescimento, o que revela a importância da mídia rádio com as redes sociais de credibilidade… reunidas, e não isoladas.
Comunicação: o meio vira mensagem, mas o conteúdo do que se comunica faz a diferença, e precisamos elevar a comunicação do agro a patamares que rompam o tempo e fujam das discussões xulas, onde redes sociais parecem briga de rua e de torcidas organizadas.
A grande narrativa para o agronegócio brasileiro não está em dizer de forma arrogante que produzimos e vendemos comida para o mundo todo e de que sustentamos o pessoal da cidade.
Sim, o efeito do agro brasileiro tem permitido isso, mas há muito a ser feito.
Porém, a causa maior que move o agro do Brasil foi no descobrir e dominar o uso da ciência, da tecnologia e do conhecimento com sustentabilidade para produzir nas condições do cinturão tropical do planeta terra.
Mostrar que temos cerca de 1 milhão de produtores familiares pequenos e médios, todos cooperativados… e progredindo.
Além de produzir comida, aprendemos a produzir educação e uso do conhecimento no campo, que gera agora uma agrossociedade, pairando acima do agronegócio.
O rádio, a mídia que mais cresceu junto aos produtores rurais do Brasil, e o Brasil, mais do que comida, aprendeu a produzir alimentos, energia, fibras, celulose, proteínas, com a educação desse conhecimento.
Somos uma casa de agro educação no cinturão tropical do planeta terra.