O pão nosso de cada dia carece de um plano nacional do trigo

A indústria do trigo se reúne em Foz do Iguaçu nesta semana (24). O 25° Congresso da Abitrigo que acontece entre os dias 23 a 25 de setembro em Foz do Iguaçu/PR, significa uma saudável tentativa de estabelecer uma coordenação dessa abandonada cadeia, e que é de imensa importância para o país.

Fonte: Pixabay

Me disseram o trigo ficou de escanteio. Eu digo muito pior, pois escanteio ainda tem perigo de gol o trigo foi jogado pra lateral da bandeirinha do seu próprio campo.

Trigo faz parte da mesa dos brasileiros, está presente nas padarias todos os dias, na pizza, farinhas, doces e até nas cervejas de trigo – aliás, a cerveja era chamada de pão líquido no passado.

A Associação Brasileira da Indústria do Trigo diz que somos dependentes de importação. Consumimos cerca de 11 milhões de toneladas de trigo, importamos cerca da metade da necessidade, e afirmam que produzimos mal e importamos mal.

A intenção da Abitrigo é boa. Gerar um plano de governo, uma diretriz, um plano nacional do trigo. Já temos trigo desenvolvido pela Embrapa adaptado às condições do cerrado brasileiro.

Uma carta de Foz do Iguaçu será preparada, e alguns pontos importantes lá estarão, como estes:

  • Reafirmar o compromisso com a segurança alimentar;
  • Investir no desenvolvimento e inovação de produtos que atendam necessidades nutricionais da população;
  • Combater a desinformação e veiculação de Fake News sobre os alimentos e derivados do trigo;
  • Acompanhar mudanças de hábitos dos consumidores;
  • Produzir mais e melhor.

Cooperativas, moinhos, cerealistas, fornecedores de máquinas e equipamentos estarão reunidos com pesquisadores, incluindo um painel sobre sustentabilidade e hábitos alimentares, com a presença de experts como a Embaixadora do Barilla Center for Food and Nutrition, Alessandra Luglio, e Valter Bianchini, da FAO e o Presidente da ABIMAPI, Cláudio Zanão.

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