O futuro é incerto, mas o fim é sempre perto

Adoramos crises. Pelo menos elas pautam os noticiários, as novelas oferecem crises a cada capítulo, e notícia boa é sempre uma notícia dos dramas e das tramas humanas, em honra ao eterno Shakespeare.

Mas gosto mesmo é de Jim Morrison e The Doors. O rock pra sempre “RoadHouse Blues” expressa a síntese que somente o curto circuito dos saltos das sinapses neurônicas conseguem oferecer. “The future is encertain, but the end is always near”.

Ciclos de crises, a incerteza. Deveríamos ser treinados e preparados para as incertezas. Mas também para as certezas, todo futuro é perto. Muito perto. A lição Morrison vira síntese, em meio a um bordão em mi maior, ao espetar: “keep your eyes on the road and your hands upon the wheel”.

Lógico, presta atenção nas suas batatas. Ou melhor, olho na jornada, e mão na direção. Isso é o que falta na razão da nova superação. Nas situações das crises. O futuro é incerto mas o fim é perto. Fazer o que tem que ser feito, o foco de Goleman, ou o Roadhouse blues.

Se você está temendo o futuro, preocupado na crise, com medo de perder emprego, com os clientes diminuindo, ou com a empresa sucumbindo, bota o Doors no som, uma dose, mas uma só, de um cognac, ou rum, ou whisky, mas se preferir vai de vinho e deixa a mente se embalar nos acordes dessa síntese. Depois acorda, levanta e vai fazer o que tem que ser feito, afinal o futuro é incerto, mas além do fim ser sempre perto, ele é também muito claro.

O que seremos depois da crise será a tudo o que fizermos durante a famigerada crise.

Ouça aqui Roadhouse Blues:

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