Acompanhando a realização de mais um evento da ASIC, a Association Scientifique Internationale pour le Café, realizado em Armenia, na Colômbia de 05 a 15 de setembro, tivemos a oportunidade de ver ao vivo e a cores as multifacetas desse nosso vizinho sul americano. Em uma série de crônicas, a partir de hoje, tentaremos mostrar um pouco de como, com organização e planejamento, é possível produzir e vender café em condições adversas em plena encosta dos Andes amazônicos e comercializar o “melhor café do mundo” nas palavras de todos os colombianos, para trazer divisas e riquezas ao povo do país. Seguem alguns números apresentados pela Federação Nacional de Cafeteros (FNC) de Colombia.
Total de pés de café: 4,87 bilhões
Área cultivada com alta densidade (entre 6.000 a 10.000plantas/ha): 913.000ha
Área cultivada com variedades resistentes à ferrugem: 609.000ha
Cafeicultores utilizando variedades resistentes: 420.000
Média de idade das plantas de café: 7,3 anos
Produtividade: 14,3sacos/ha (sacos de 70kg)
82 estações meteorológicas automáticas auxiliam os empresários rurais na tomada de decisões e ações preventivas contra a ferrugem e a broca do café
Total de Cafés especiais exportados pela FNC: 4,8 bilhões de sacas
Total de Cafés especiais exportados (Buencafé, FNC e Juan Valdez): 6,8 bilhões de sacas
A marca Juan Valdez está presente na Colômbia com 194 casino pontos de venda e possui outros 83 no exterior, em países como USA, Coréia do Sul, El Salvador, Equador, Malásia, Panamá, Kuwait, Espanha, México, Aruba, Chile e Peru.
No mercado interno, graças ao programa “Toma Café” o consumo subiu 3% e o consumo de cafés especiais, 7%.