Algas são preventivas a saúde humana, animal e vegetal

Da França para a Revista Plasticultura, atualizando meus leitores do blog.

Visitei nessa semana com o meu grupo de alunos do mundo todo, da Audencia Business School em Nantes/França,  a Olmix, que é um centro de desenvolvimento científico e tecnológico de algas no norte francês, na Bretanha francesa.

Com alunos do Master Science Management da Audencia Business School, em Nantes/França na visitação da Olmix.

 

Eles extraem os produtos dos açúcares distintos que as algas produzem em suas diversas camadas microscópicas, que posteriormente são transformados em espetaculares preventivos para a saúde humana, dos animais e das plantas.

Esses ao serem utilizados previnem doenças dos animais, o que permite a diminuição do uso de antibióticos, assunto crítico hoje no ambiente alimentar francês e europeu.

Da mesma forma, ao ser pulverizado nas plantas, proporciona um melhoramento da saúde vegetal, o que também pode se considerar uma proteção, diminuindo fungicidas na agricultura.

Da mesma forma, esses produtos auxiliam na saúde humana. É claro, um frango saudável termina por passar essa virtude para o consumidor final, assim também nos vegetais, o que seria de imensa importância principalmente no setor dos hortifrutigranjeiros (que produzem os mais variados artigos de origem vegetal ou animal em propriedades rurais de pequeno a grande porte) produtos que consumimos in natura, como tomate, morango, batatas, etc.

Mas por que ainda não estamos com esses produtos em pleno uso no Brasil?

Não se trata de ciência, nem de tecnologia, nem de logística, nem de nada, apenas uma coisa: a gigantesca burocracia e a ‘Torre de Babel’ para o registro desses produtos no Brasil.

 

Além de uma demora inconcebível, o que retarda o acesso do melhor da ciência do nosso produtor e consumidor, há ainda um custo gigantesco para os trâmites e aprovações.

Está na hora de termos nas patentes no Brasil e nos registros de conhecimentos já aprovados em países sérios do mundo, um procedimento muito mais veloz, principalmente, no caso do agronegócio, se isso for uma necessidade evidente dos produtores brasileiros.

Assim, por exemplo, proteção de lavouras com algas, e mais do que isso, parar de termos que usar produtos químicos que não são indicados para determinados vegetais, simplesmente por que não temos o registro no Brasil daqueles já aprovados no exterior…essa demora e custos prejudica não só inovações como algas, mas da mesma forma o acesso à moléculas químicas novas em uso em outros países para hortaliças, principalmente.

Hora de criarem uma plataforma ágil para registros no Brasil, e quebrar essa ditadura que toma anos e custa fortunas.

Se cuidem! O mundo virtual anda derrubando tudo, e vai derrubar esse bicho preguiça dos registros no Brasil. Acho até que está na hora de criarmos o governo virtual brasileiro. Quem sabe?

Posted by Tejon in : Bliska Marketing Tejon,