Sim, precisamos passar o país a limpo. Mas só apontar para os delatados e delatores não basta para recolocar o Brasil no rumo da esperança e da criatividade salvadora.
Ney Bittencourt de Araújo era o presidente da Agroceres, a empresa que liderava a genética no cinturão tropical do planeta no início dos anos 90. Esse empresário trouxe para o país o conceito do agronegócio oriundo lá da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.
Significa a governança das cadeias produtivas, os americanos fazem isso exemplarmente com as suas Comissions. A orquestração de toda a cadeia produtiva, desde a semente até o consumidor final, e a educação de sua mente em relação às frutas, hortaliças, soja, algodão, carnes, arroz, etanol. Tudo. Ou seja, o Agronegócio quer dizer comércio, serviço, indústria, e agropecuária. São os 4 pilares que precisam estar juntos para termos, de verdade, Agronegócio.
Portanto, chega de só olharmos para a podridão brasiliense do setor público. Está na hora de cobrarmos a presença e a participação exposta e comprometida daqueles que tem o PIB privado em suas mãos, no agronegócio e além dele.
Neste sentido, além ou em paralelo aos senhores ministros, cobro para o agronegócio brasileiro uma reunião, um documento, um projeto e uma proposta pública dos senhores: João Martins da Silva Junior, Presidente da Confederação Nacional da Agropecuária, o senhor Antônio Oliveira Santos da Confederação Nacional do Comércio, o senhor Luigi Nese, da Confederação Nacional dos Serviços e do senhor Robson Braga de Andrade, da Confederação Nacional da Indústria. Juntos, reunidos e integrados.
O momento brasileiro é grave e sério demais para que os líderes do PIB Brasileiro, do setor privado, não apareçam para oferecer para a nação um projeto conjunto de governança e, no mínimo ajudar e vigiar o lado público do governo brasileiro, seja ele qual for e venha ele de onde vier. Não nos interessam os partidos e sim suas competências.
Não se faz agronegócio sem indústria, sem comércio, sem serviços, sem agropecuária, e sem as políticas públicas. O agronegócio deve nascer dessa orquestração.
4 senhores, 4 mega confederações, sem partidos, com um documento, um projeto e o país acima de tudo.
25 de maio, dia do trabalhador rural.
Viva o trabalhador e as mulheres trabalhadoras do campo, legítimas heroínas da produção.
Precisamos do nascer de uma nova governança do país, pelas mãos daqueles que têm a responsabilidade e o dever de produzir, comércio, indústria, serviços e agropecuária, com as suas confederações nacionais, os seus líderes… Que venham e apareçam pro jogo!