2015 – Ano da superação

Não quero nem saber do governo, da nova presidência. Quero olhar muito mais para o que precisarei fazer, comigo, pela minha capacitação. O que precisarei aprender a fazer junto, ou seja,  trabalho em equipe. Aí esta uma área onde a reunião da diversidade, onde a complementação por habilidades distintas me permitiria crescer na empresa e em minha profissão.

Vou, em 2015, olhar como melhorar a gestão. Existem áreas de desperdício de recursos, dinheiro jogado fora, projetos sem nenhuma possibilidade de êxito e que consomem tempo, energia e tiram o foco. Ah, o foco, não vou perder o foco, e muito menos tempo. Não quero saber da presidência da República, prefiro dizer a quem quer que seja: vocês, sim, é que vão precisar de mim; tanto assim, que tanto faz. Tudo vai depender de mim, das pessoas com as quais trabalho, das parcerias que devo estabelecer.

Disruptura, inovação, projetos, segmentos novos, produtos. Em 2015, o  ano será de superação. E o que significa superação para mim? Criar e produzir valores a partir da própria vida, em quaisquer circunstâncias. E traduzindo valores: benefícios, o bem, o belo. Em palavras do reino dos negócios: soluções e inspirações que transformam a vida e o lucro dos clientes. Em 2015, vou pensar muito mais em sustentabilidade, em desperdício, um despertar de grandes mudanças.

A mudança não pode ser representada somente pelo outro, ou a coisa do lado de fora, a mudança das mudanças está do lado de dentro. Em 2015, não vou botar a culpa em ninguém, não vou reclamar. Será o ano da superação, o ano da minha superação. Vou amar mais, escrever mais, darei aula em uma universidade francesa, vou brincar mais, tocar rock & roll. Vou vender mais, liderar mais, doar mais.

Em 2015, a superação sou eu. Ah, e o governo? Como diriam os espanhóis: “gobierno? Se hay gobierno soy contra!” A luta é nossa, esta luta é minha. Que venha 2015 e que me venha pela frente. Feliz Ano Novo!

 

2015 – A superação sou eu!

Não adianta choro nem vela. Ano novo, governo novo e sua vida no jogo. Você pode não estar contente com a nova presidência da República, pois não ganhou quem você achou que mudaria o Brasil. Ou você está, sim, feliz da vida, pois seu candidato foi eleito e agora você espera e pensa que ele vai mudar o Brasil.

Você ainda acredita em contos de fadas, onde a fada madrinha aparece com sua varinha mágica e transforma abóboras em carruagens, ratos em cocheiros, e o príncipe encantado vem atrás de você com o sapatinho perdido no baile, ao bater da meia-noite? Oh, que doce, bem-vindo ao reino da mágica real: você com você, na superação que é só sua.

Em todo conto de fadas, o herói, sim, termina sempre transformado e descobrindo poderes pessoais desconhecidos até o início e o meio da jornada. Somos iludidos pelos efeitos poderosos e hipnóticos de Senhor dos Anéis, e não vemos que o legítimo herói da história, não está em Frodo ou Bilbo, e sim em Tolkien, o autor que escrevia no meio das trincheiras da primeira e da segunda guerras mundiais.

Neste ano vamos ter que nos virar para vender mais, inovar mais, nos apaixonar mais, colocar a esperança e os sonhos das realizações lá em cima. E precisaremos liderar de verdade e transformar métricas e accountability em um souvenir de prazeres.

Ah, esse ano, a superação sou eu, e que me venha pela frente. Vamos sair dessa mais fortes e juntos.

 

2015 – A superação do líder

Neste ano os líderes vão precisar se superar. Se estiverem menos contentes com o rumo dos fatores externos, isso não vai interessar. Pode até prejudicar. Um líder que se supera, primeiro supera do lado de dentro. Convicção, esperança, fé, planificação, criatividade, alternativas, engajamento, foco, amor, generosidade, equipes funcionando em nuvens disruptivas e surpreendentes. E vendas, vendas e vendas!

Este ano é ano de sair para vender muito mais do que nunca se viu na história deste país. Quando digo sair para vender, não quero dizer que essa venda vai vir fácil, ou chega como decorrência natural da sua história, não. Sair para vender representa muito mais assumir que o ano vai ser difícil, cheio de gente desanimada, e você vai precisar liderar a reviravolta, não apenas da sua equipe, mas também entusiasmar e inspirar clientes, fornecedores, parceiros de maneira impensável por você mesmo até agora.

Sim, este ano é o ano cujos líderes serão separados em dois tipos: 1) os apaixonados pelas ações criadoras e o trabalho intenso; 2) os desaparecidos.  Quem teme perder já está vencido – bela máxima que me foi ensinada pelo dgfev online casino mestre do MMA, o Morganti.

Neste ano “líder que não se superar a si mesmo e que não levar suas equipes para a superação, o que representa criar valor a partir da circunstância dada, já perdeu”. 2015, o ano de líderes pra valer, líderes que superam.

 

2015 – A superação dos empreendedores

Um empresário amigo meu, da área de alimentos, quando perguntei se ele temia o próximo ano, respondeu: “não tenho medo, se me vier pela frente”. Ele respondeu assim: “medo do que vem pela frente este ano? Só se me pegar pelas costas, que venha e pela frente”. Quis saber onde ele encontrava essa coragem, não muito comum em um momento de incerteza. Superação, disse ele: “explicou para mim que superação não é aquilo que as pessoas só veem nos heróis do cinema, ou no atleta olímpico que chega se arrastando na final e termina ovacionado. Superação para mim não está por um olhar de traumas físicos e dolorosos humanos. Eu vivo a permanência da superação”. Achei estimulante a I’m not denying that in today’s world, poor credit loans is money. conversa e pedi, continue, que estímulo você tem nesses embates todos, e o que você vê e os outros não?

“Minha adrenalina, explicava, vem da consciência da minha vida toda. Comecei com uma pequena lojinha, hoje tenho um patrimônio, construí ultrapassando sempre obstáculos e crises, e quer saber? Se não fossem esses movimentos cíclicos eu jamais teria chegado aonde cheguei. Muita gente, infelizmente, fica pelo caminho, e nessas horas temos uma seleção forçada. Eu espero 2015 pela frente, e vou superar mais uma vez. Como? Como sempre, criando, inovando, revendo investimentos, custos, tendo firmeza financeira, vendendo e atraindo mais clientes do que nunca.”

Superação, disse ele, “não é algo que você usa quando acha que existe um obstáculo. Superação, para mim, é como o sol, ele nasce todo dia, querendo ou não”. Viva esse ano e que me venha pela frente. “Grande cara”, disse eu.

 

2015 – A superação dos vendedores

Já estou vendo este ano como um mar de choradeira. Os que choram compram lenços, os que vivem venderão lenços. As áreas comerciais das empresas serão testadas para valer. Não bastará sair vendendo os produtos, falando dos serviços, e apresentando a companhia da maneira clássica, convencional e tradicional. Os clientes estarão todos dominados por orçamentos apertados, por parte de consumidores com renda comprometida, inadimplência.

Os inevitáveis ajustes, cíclicos e previsíveis, na eterna dança da imprevisibilidade do mundo, chegaram. Mas com a bendita lei das mudanças permanentes, oportunidades incríveis surgem. A luta antidesperdício nunca será tão grande como doravante. A sustentabilidade vira coisa sagrada. O capitalismo consciente e seu associado consumo consciente vão tomando forma, e velhos padrões empresariais e de marcas poderão conquistar clientes inimagináveis dentro de uma situação disruptiva de mercado.

A China usa 150 bilhões de litros de gasolina por ano, e poderá precisar de pelo menos uns 15 bilhões de etanol do Brasil. O mundo continua crescendo a uma velocidade de quatro nascimentos por segundo. A inteligência artificial vai comendo empregos clássicos e gerando negócios novos, e o planeta vai aprender a caminhar pelo empreendedorismo e de mãos dadas com as cooperativas.

E as áreas de vendas? E sua área de vendas? Será possível continuar tolerando 80% de vendedores tímidos, atuando com dúvida, acreditando que ainda existem para “atender” o cliente? 2015 será o ano da separação dos vendedores de verdade os quais vendem valores, daqueles que esperam pedidos, e que são dependentes dos fatores incontroláveis, das correntes marítimas que os levem. Aqueles que vivem e tentam vender dominados pelo medo, e que ainda não tomaram para si o verdadeiro sentido e significado de uma mulher ou um homem de vendas: existem para inspirar pessoas e comover, portanto, jamais serão esquecidos, e vão obter sempre a preferência.

Muita coisa vai mudar este ano, principalmente o conhecimento de si mesmo, e saber se você tem uma poderosa força de vendas, os 300 guerreiros de Esparta, ou um exército de Brancaleone.

José Luiz Tejon Megido

• Comentarista da Rádio Estadão;
• Mestre em Educação, Arte e Cultura;
• Doutorando em Ciências da Educação
  (Universidad de La Empresa);
• Professor de pós-graduação da FGV In Company;
• Dirigente do Núcleo de Agronegócio da ESPM;
• Ex-diretor da Agroceres, da Jacto S/A e do Grupo Estadão;
• Conselheiro do Grupo Sérios;
• Conselheiro Estratégico da Câmara Agrícola Lusófona (de Portugal);
• Autor e coautor de 32 livros;
• Palestrante Prêmio Top of Mind Estadão RH;
• Top 100 do Agronegócio Revista ISTO É – Dinheiro Rural